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O valor está na pessoa, não na sua pele.

  • PASCOM
  • 20 de nov. de 2024
  • 2 min de leitura

Na antiguidade, a cor da pele era usada como motivo de segregação e rejeição de pessoas. Hoje, apesar de todo o avanço observado ao longo da história, o homem ainda enfrenta problemas ligados ao preconceito, sobretudo da cor de pele.

O Papa Francisco faz um alerta importante ao dizer que "juízos e preconceitos só aumentam as distâncias".

E essa distância é contrária ao grande ensinamento que Jesus trouxe, por meio do qual deixa claro que não se deve fazer a separação de pessoas e que todos somos irmãos, habitantes de uma casa comum.

Por isso, no Dia da Consciência Negra, é salutar que paremos para refletir sobre a mensagem de amor de Deus que deve aplicada no nosso cotidiano, já que o racismo estrutural ainda permite abusos emocionais em relação às pessoas pretas.

É necessário que lembremos que a Palavra do Senhor, em nenhum lugar, discrimina quem quer que seja, por conta das suas características físicas e culturais. Pelo contrário, Jesus veio para todos, e o grupo de apóstolos formado por ele já traz uma amostra da diversidade que deve ser acolhida por quem se considera um discípulo Seu e uma discípula Sua.

Por isso, o Papa alerta sobre a necessidade do diálogo e do respeito, que devem ser adotados pela Igreja, já que a discriminação provoca o sofrimento das pessoas.

"Na Igreja, ninguém deve se sentir estranho nem marginalizado. E não se trata apenas dum modo de dizer, mas é o modo de ser da Igreja. Pois ser Igreja é viver como convocado por Deus, sentir-se eleito na vida, fazer parte da mesma equipe", disse o Pontífice.

Ele lembra ainda que contrastes e palavras duras não ajudam, porque colocam as pessoas em guetos e esse tipo de ação não resolve nada. "Quando se cultiva o fechamento, mais cedo ou mais tarde acaba por explodir a raiva", afirma Francisco, reiterando que "o caminho para uma convivência pacífica é a integração".

Para conseguir tal realidade, porém, às vezes se faz necessária uma reparação, que encontra nas palavras do Papa o motivo pelo qual é importante realizá-la.

“Queridos irmãos e irmãs, muitas vezes vocês foram objeto de preconceitos e juízos cruéis, estereótipos discriminatórios, palavras e gestos difamatórios. Com isso, todos ficamos mais pobres, pobres em humanidade.

Silvana Lima (Pascom)

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