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Não existe fora!

  • PASCOM
  • 18 de nov. de 2024
  • 2 min de leitura

Essa frase é muito usada quando se quer mostrar que o planeta é uma casa única, onde todos convivemos com a responsabilidade de mantê-la.

Dessa casa comum fazem parte as pessoas pobres, que muitas vezes são invisibilizadas por aqueles que não passam necessidades, para não terem que lidar com um problema que é social e por isso diz respeito a todos nós.

O Papa Francisco, que instituiu o Dia Mundial dos Pobres há 8 anos, sabe bem disso e, preocupado com essa triste realidade, busca sensibilizar as pessoas com seu próprio exemplo.

Ontem (17), quando a Igreja celebrou a data, o Papa almoçou com mais de mil pobres e abençoou 13 chaves, representando os 13 países onde a Família Vicentina construirá novas moradias para as pessoas carentes, por meio do Projeto "13 casas" para o Jubileu.

Além disso, foram realizadas outras ações solidárias, como o pagamento de contas para as famílias desfavorecidas através do contato com as paróquias.

Antes do almoço, o Santo Padre presidiu a Santa Missa, na Basílica de São Pedro, lembrando da importância de sermos caridosos com quem passa necessidade.

“É a nossa vida impregnada de compaixão e de caridade que se torna sinal da presença do Senhor, sempre próximo do sofrimento dos pobres, para aliviar as suas feridas e mudar a sua sorte”.

Ele também apelou aos governos e às organizações internacionais, para que iniciativas concretas sejam realizadas nesse sentido.

Mas o que pode mudar, de fato, essa realidade, é o que cada um de nós pode fazer por quem precisa, com "a mesma compaixão do Senhor” diante dos que sofrem, como alertou o Papa. Só assim poderemos nos tornar “sinal da presença do Senhor”; só assim a Igreja “se torna ela mesma, casa aberta a todos”, ressaltou ele.

E esse acolhimento é muito importante, já que o pobre tende a ser excluído do convívio social, sentindo na pele a dor da rejeição e da falta de autonomia.

Segundo a Organização das Nações Unidas (ONU), “a pobreza envolve mais do que a falta de recursos e de rendimento que garantam meios de subsistência sustentáveis. A pobreza manifesta-se através da fome e da má nutrição, do acesso limitado à educação e a outros serviços básicos, à discriminação e à exclusão social, bem como à falta de participação na tomada de decisões” [1].

Não por acaso, o Papa encerrou sua homilia com um pedido importante: "Por favor, não esqueçam do pobre", clamou.

No Ângelus, foi a vez de fazer um pedido ainda mais contundente: "o pobre não pode esperar. Vamos olhá-lo nos olhos", insistiu.

Para o XVIII Dia Mundial dos Pobres, o Papa Francisco escreveu uma mensagem de amor, na qual destaca o lema adotado para a ocasião: "A oração do pobre eleva-se até Deus" (cf. Sir 21, 5).


Imagens: Vaticano News

Silvana Lima (Pascom)

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